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  • Foto do escritorEditora Pendragon

Entrevista com a autora de Al’Kannibal

Talk Show do Dragão estagiário.


Ôh, abre alas, que eu vou fofocar! Ôh, abre alas, que eu vou fofocar!

Sim, queridos leitores! Mais uma entrevista cheia de perguntas relevantes acaba de chegar vindas do seu Estagiário favorito! Minha convidada de hoje é a talentosíssima A. Falcão, que está em pré-venda na editora Pendragon com o livro Al’Kannibal.


Olá, seja bem-vinda! Parabéns pelo livro! E como você acabou de chegar aqui, já tenho uma pergunta: você prefere ser chamada de “Dri Falcão” ou “A. Falcão”? E como foi a transição do ninho dos falcões para o ninho dos dragões?


R: Oii, obrigada pelas boas-vindas, Dragão Estagiário! Já tô até me divertindo com o início dessa entrevista hahaha. Bom, eu sou muito conhecida por “Dri” e adoro quando me chamam assim, mas “A Falcão” foi o nome de autora que escolhi (porque já existe uma Adriana Falcão escritora famosa por aí) e bate aquele orgulho quando ouço também – logo, use seu preferido!

Agora que tomei consciência de que sou uma ‘falcãozinha’ perdida nesse ninho de dragões o.o E sabe de uma coisa? É incrível!! Continuo sendo eu mesma, mas acolhida por todos os dragões e aceita como parta dessa família, obrigada!


Agora focando no seu livro: Ele se chama Al’Kannibal. A tradução do inglês, segundo o Google Tradutor, é: Todo mundo canibal (por favor, não checar essa informação). Isso significa que na sua história, toda reunião de família pode se tornar uma ceia?


R: Aah, você pegou o espírito da coisa hahaha. Posso dizer que rolam ceias à beça... E, olha só que curioso, o título também é uma abreviatura para ‘alquimia canibal’ – só isso já tem o poder de despertar muitos questionamentos mais...


E você se lembra onde estava quando surgiu a ideia de escrever Al’Kannibal?

R: Na maior praia do mundo, literalmente! Moro pertinho da praia do Cassino, pode dar um google aí hehehe. Não que a praia em si tenha influenciado, na verdade meus olhos encaravam a natureza, mas minha mente voava bem longe dali em lugares muito mais distantes e sombrios.

De qualquer modo, a natureza se faz extremamente presente na minha narrativa, então ela deu um jeitinho de garantir seu lugar!


E se algum estúdio quisesse fazer uma adaptação do seu livro, mas exigisse que todos os personagens fossem interpretados por pinguins dublados pelo Luciano Huck, você aceitaria mesmo assim?

R: Imagine-me rindo alto, por favor kkk. Não duvide de mim!! Uma coisa que falo para todo mundo que conhece Al’Kannibal é que vou gostar de qualquer tipo de adaptação que alguém se propor a fazer, contanto que a essência da história seja mantida lá. Então, pode ser um anime, um ‘dorama’ coreano, um programa de auditório (imagine como seria isso com muito sangue falso nos desafios MUAHAHA)... Ou até os pinguins vitorianos e trevosos com a linda... cof cof... voz do Luciano, ai ai.... Capaz de conquistar o público ainda assim xD


Dentre os personagens de Al’Kannibal, com qual deles você gostaria de protagonizar uma comédia romântica?

R: Uau, essa me pegou de jeito... Mas para comédia romântica, teremos o casal mais perfeito e admirável da Cidade de Pedra: Vincent e Christine Buckler. Eu poderia escolher direto o Vincent, poxa, o homem assa biscoitos pra filha mesmo que se atrase para o trabalho! Porém, não poderia deixar sua esposa de fora, a Christine é um grande exemplo de mulher determinada, uma mãe amorosa e, definitivamente, a melhor secretária de uma outra mulher ainda mais poderosa e ligada diretamente à... veja só, Rainha da Inglaterra!

Opa, acho que estou revelando demais...

Qual a maior loucura que você pensou em colocar no livro, mas (graças ao Dragão Ancião) não entrou na versão final?


R: Para minha sorte, o grande Dragão Ancião não barrou muito minha criatividade (parece que mantive as estribeiras no lugar hehehe). Porém, a sinopse original era terrivelmente sangrenta e canibal... Tive que mudá-la para não assustar (tantooo) a galera e contar um pouco mais do que a protagonista sentiu na pele no início de sua jornada. E diria que ficou muito melhor para despertar o interesse do público geral. Assim, então, obrigada grande Ancião!


Se você fosse pular de paraquedas e o paraquedas falhasse, qual personagem iria dizer: "eu te avisei"?

R: Hahahahaha Imaginei a cena toda!! E só me veio um certo alguém em mente: o mais teatral e fanfarrão, sr. Goldstein! Com certeza ele estaria caindo ao meu lado sem se importar com a morte iminente, mas fazendo questão de jogar seu deboche na minha cara T.T







Sua personagem se chama "Ellis", isso quer dizer que ela é uma personagem plural?

R: Ora, Ora... Às vezes uma boa piada esconde algo profundo! Esse é o caso da Ellis que é, sem dúvidas, a personagem mais parecida comigo no dia a dia. Não só na sua preferência insana por calças, mas no medo do fracasso. Ellis se obriga a ser forte, ainda que em prantos por dentro (por fora seria uma tragédia ainda maior!), porque não suporta se ver falhar. É uma garota que engole qualquer fraqueza na base do medo. Irônico, não? Defino como uma pluralidade de sentimentos e traços conflitivos em seu interior... Ela tem muito o que encarar ainda.


Se a história é uma Dark Fantasy, quer dizer que todos os personagens são dark só por fora, ou por dentro também?

R: Você achou a Ellis dark por fora? O.O Hahaha Pensando bem, ela não é a única não-dark no visual, mas se eu te disser agora como eles são por dentro... Estaria acelerando o tenro mistério que lhe aguarda naquelas páginas.

Contudo, adianto que sim. Muitos revelarão o verdadeiro intuito de seus corações.


Casa, mata ou beija, com os personagens do livro, quais e por quê?

R: Caso com o Vincent por motivos óbvios, beijo a Ellis (na bochecha!) e mato... O tio do mercadinho que ficou aberto até mais tarde, ferrando o destino da protagonista! Certo, certo... Tem um ou dois que eu mataria também, mas deixemos para outro momento ¬u¬


Quando você decidiu escrever Dark Fantasy e o que mais te atraiu no gênero?

R: O fato de que tudo que é dark é considerado “estranho, atípico, medonho”. Eu me senti assim a vida toda. E assistindo filmes do Tim Burton desde criança, eu me encontrava naqueles mundos e personagens... Julgados como irrelevantes, excêntricos, bizarros, mas eram como qualquer outra pessoa pode ser: repletos de emoções e pelo desejo de viver à sua maneira. A fantasia sombria é onde o excepcional e o sentimento se encontram, dando vida aos nossos medos, amores e a como enfrentamos e lidamos com eles no dia a dia de uma maneira muito profunda e significativa. Nós, pessoas de “coração dark” e deslocados da sociedade, crescemos conectados com nossas emoções fortemente. A gente se vê ali, tendo nossa dor abraçada e a sensibilidade confortada como algo normal – sim, de repente... UAU, nós também existimos, não somos os únicos assim e somos tão reais e “normais” quanto qualquer outro ser humano! Não à toa trago a visão da heroína e também a do monstro da história, aí que vem à tona a dualidade da alma (ou da mente) humana.

Por isso digo, ‘Al’Kannibal – O Demônio & A Bruxa’ é uma obra vitoriana e docemente aterrorizante.


Dê um spoiler sem contexto do seu livro:

R: Hmmm... Concentre na sua mente a imagem de asas abertas e escuras ao lado de um lampião que emana um fraco calor de sua chama, dentro de um castelo em ruínas. O único lugar intacto ali é uma biblioteca. Do outro lado da cidade, um velho baú de madeira range no sótão de uma casa. O que acha?


E por último, mas não menos importante, Você já teve bloqueio criativo? Qual a coisa mais absurda que você já fez para sair dele?

R: Oh, quem nunca? Diversas vezes isso acontece, e a melhor tática para mim é abrir a mente, conversar com amigos sobre a história (onde parei, qual rumo quero tomar etc.), procurar letras de músicas ou assistir algo novo! Mas a coisa mais mirabolante que já fiz pra sair de um bloqueio foi... NADA.


Isso mesmo, passar um tempo sem fazer nada relaxa e abre sua mente para novas possibilidades, daí ideias podem vir a qualquer momento e de qualquer lugar – basta ter um bloco ou celular para anotar rapidamente.

Mas falando sério, as coisas absurdas acontecem mesmo é dentro da minha cabeça hehehe.

Dito isso, agradeço a entrevista e toda a criatividade das perguntas! Al’Kannibal é meu primeiro trabalho finalizado, um calhamaço que foi dividido em três volumes, mas garanto que cada parágrafo contribui na construção da trama em torno de Ellis e Bell.



Dri Falcão

Autora de Al'Kannibal - O demônio e a bruxa

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