Nem precisou chamar meu nome três vezes e puxar a descarga que eu já apareci! O seu Estagiário favorito traz mais uma entrevista quentinha do ninho dos dragões!
O convidado de hoje é dragão antigo da casa e está lançando o segundo livro da Saga Folclórika! com vocês, Glauco J. S. Freitas.
Seja bem-vindo Glauco e parabéns pela publicação, era uma continuação bem aguardada!
Agora, já pergunto: Como o título do segundo livro da saga é A Sala dos Oito Espelhos, eu queria saber: com quantos anos você descobriu que todo espelho que a gente compra é usado?
No mesmo momento em que percebi que um espelho nunca para de funcionar, pois se parar de refletir, deixou de ser espelho.
Uau. Fica aí a reflexão.
Você diria que teve que refletir muito para escrever esse livro?
Não, escrevi por puro reflexo.
Se um estúdio quisesse adaptar seu livro, mas fosse no formato do programa Catalendas (Aquele com a Dona Preguiça), você aceitaria mesmo assim?
Qualquer adaptação de Folclórika teria uma série de fatores a serem avaliados antes de aceitar.
Com certeza esses fatores iriam refletir na qualidade.
Dentre os personagens da saga Folclórica, qual é o seu favorito?
Essa é fácil: Yrael. E o mundo todo vai concordar comigo depois do livro 4.
E agora eu tenho que esperar mais dois livros? Sinceramente…
Responda rápido, sem calculadora: se quebrar um espelho dá sete anos de azar, quebrar oito dá…
Um prejuízo do cacete!
Qual a maior loucura que você pensou em colocar no livro, mas (graças ao Dragão Ancião) não entrou na versão final?
Uma batalha campal com centenas de magistas. O Dragão Ancião me enfeitiçou com preguiça aguda e eu resumi tudo em um parágrafo.
Eu poderia julgar, mas não vou. Mas poderia.
Seu livro é muito inspirado no folclore, como foi esse processo de usar esse álbum da Taylor Swift como inspiração?
Foi um processo prazeroso! Sou fã dela desde Velozes e Furiosos 7!
Ela como dublê de manequim de loja, ficou incrível mesmo. Merecia um Oscar.
Você já criou um personagem inspirado em alguém de quem você não gosta e matou ele de forma cruel?
Nunca matei ninguém fictício.
Ninguém… fictício? Er, ahn. Ainda bem que a gente é amigo.
Se tivesse que criar uma lenda sobre você, qual seria?
Que eu sei exatamente o que tô fazendo.
Casa, Mata ou beija, com os personagens do livro, quais e por quê?
Caso com a Anghra: porque ela é engraçada, desbocada e insolente
Mato o Räel: porque ele já morre mesmo. Não, pera…
Ei!!!
Beijo o Ventríloquo: porque ele deve ter uns livro massa!
Você diria que o Räel é um personagem mais mula sem cabeça, ou seja, que perde a cabeça fácil ou saci Pererê que só acorda com o pé esquerdo?
Räel é mais saci, mesmo. É meio rabugento, mas não é de fazer cagadinhas.
Dê um spoiler sem contexto do seu livro:
Tem saçurá, tem capelobo, tem ycammiaba. Tem assassino, tem príncipe, tem Ventríloquo. Tem morte, tem traição, tem eruditos. Tem Fogueira, tem triângulo amoroso, tem magia. Tem luta. Tem filho da p*t*. Tem a porra toda!
Você já teve bloqueio criativo? Qual a coisa mais absurda que você já fez para sair dele?
Quando eu descobrir como sai, eu te conto.
Seu protagonista é um encantador de flechas, por acaso ele consegue fazer algum encantamento de amor? Tava precisando de um cupido...
Marrapaiz, acho que se ele conseguisse fazer, metade do segundo livro não existiria hahahhaa
Droga, vou ter que achar outro cupido, então.
E por último, mas não menos importante, escreva um discurso de agradecimento como se fosse o vilão da sua história:
Agradecimento? A Morte não agradece ninguém. Ela agracia. Agracia com o fim da vida, com o fim do sofrimento, com o abraço acalentador da escuridão. Abandone este mundo e adormeça, descanse um sono eterno enquanto o corpo, o boneco de carne que lhe fora dado como invólucro pelas Deusas, me serve de brinquedo.
Muito obrigado, Glauco, pela participação! Esperamos que todos possam se aventurar nesse novo volume da saga Folclórika!
Glauco S. Freitas
Autor Pendragon
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